terça-feira, 25 de outubro de 2011

Clinton Foundation Concert no Hollywood Bowl

No começo do mês tive a sorte de descobrir que a Lady Gaga ia fazer um show no dia 15 aqui em LA. Pesquisando melhor, descobri que na verdade o show não seria só dela, mas com o Bono e o Usher também. Nunca fui muito fã do U2 e só acho Usher bom pra dançar, mas mesmo assim não podia perder a oportunidade!

Convidei a maioria dos intercambistas que conheço e lá fomos! Decidimos ir mais cedo para passear por Hollywood e comer pancakes/waffles no iHop.

 Blueberry syrup - hmmm!
 

Pizza gigante em Hollywood (Mari na foto)
Tapete verm...roxo?
O Hollywood Bowl é um lugar super famoso. Os Beatles e o Frank Sinatra se apresentaram lá, então né? A estrutura fica entre as montanhas de Hollywood, com vista para a placa e tudo! Lindo.


Tá vendo a placa?

Agora, o show. Pra começar, nós nem sabíamos direito quem ia se apresentar. Na verdade eu nem sabia que o show era em comemoração aos 10 anos de fundação do Clinton Foundation e que era aniversário do Bill Clinton no dia. Nos sentamos pro show começar, comendo uma pipoquinha enquanto a galera aparecia com cobertores e muita comida, e eis quem é o primeiro artista a se apresentar:

Stevie Wonder! whaaaat?

Na hora que vimos que o Stevie Wonder tava no palco, todos os intercambistas deram um pulo e começaram a "uhuuul!" Olhamos pra traz e a galera toda sentada, comportada. Nos sentamos de novo de fininho...

O K'Naan, compositor da música que a Coca-Cola usou na Copa (ÔôôôÔ...) se apresentou e foi legalzinho. A Banda colombiana Juanes deu uma boa animada na galera com o ritmo gostoso. O artista Country Kenney Chesney me deu saudade do sotaque de Louisiana.

O Usher veio pra tirar a galera do banco (aleluia!) e me impressionou. Cantou e até rasgou a calça dançando hahah Pena que cada artista só cantou de 3 a 5 músicas.


Ah! E olha quem apresentou a entrada do Usher:
Sí sí sí, o cara que traiu a Demi Moore, Ashton Kutcher! 
(olha, esse cabelinho de sujinho fez ele perder um pouco a graça...)

A fofa Elle Degeneres também subiu no palco pra apresentar alguém, mas ninguém tirou foto :/


E daí chegou a vez da Lady Gaga (!!!!). Eu mandei o foda-se e fui fãnzinha. Gritei, cantei, dancei e tudo.  Sem sombra de dúvidas ela era a artista mais esperada da noite. Com direito a palco customizado, ela dançou e soltou a voz com uma peruca inspirada na Marilyn Monroe. Na música Bad Romance ela fez a versão Bill Romance, toda engraçadinha, porque né, Bill Clinton estava ali assistindo tudo com a família. 

Bill Romance


Ter cantado só 4 músicas deixou muuito gostinho de quero-mais. :(
 
Depois da performance da Lady Gaga, o Bill subiu no palco pra agradecer a todos e as doações feitas. Achei ele um fofo!

Depois veio a apresentação do Bono e The Edge, que ninguém tirou fotos, mas foi boa! Eles tocaram duas músicas novas, então não deu pra cantar junto. Mas foi bonito!

Quando o show acabou, pra nossa surpresa, tinham muuuitos ônibus esperando a galera pra levar todo mundo "pra casa". Cada ônibus ia pra uma área da cidade, e tudo de graça.
E pra fechar bem a noite a galera foi comer um hamburger gordo! Hmmm!



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Arrepiada forever


O vídeo da música que me fez chorar.
#obsessionmodeon

Rock in Rio... eu achei que não ia.


Meu final de semana se resumiu a Rock in Rio.
Eu desdenhei, desdenhei, mas acabei ganhando um convite da minha amiga amada/melhor companhia na balada, Livia, e fui... porque né?
Quando eu aceitei, só sabia que era o dia do Coldplay. Confesso que sempre gostei da maioria das músicas, mas nunca foi paixão. Mesmo assim, achei que valia a pena. Depois olhei o line-up bem rapidamente no site e descobri que ia ter Maná, por quem eu também sempre tive simpatia, e Maroon 5, cujo vocalista eu acho gato e... bom, basicamente isso: eu acho o vocalista gato.
Fui totalmente desapegada esteticamente, preparada pra um super perrengue, mas a verdade é que fiquei positivamente surpreendida com a estrutura do evento. Tava tudo limpo, não rolou stress com fila, alimentação, nada. Só posso reclamar da variação climática que me deixou com uma garganta meio inflamada. Fora isso, tudo bom. Mesmo uns shows para com os quais eu tava com uma atitude meio blasé, acabaram sendo bacanas.
Frejat, por exemplo. Parecia uma atração daquelas bobas, mas ó, fez um setlist certinho, botou a galera no clima certo com aquele tipo de música que a gente não dá muita bola quando toca no rádio, mas que é boa de cantar em show, porque você sabe cantar de cabo a rabo e acaba dando vontade de pular. Achei fofo ele colocar o filho pra tocar Malandragem, ainda mais porque o menino não fez feio.
Zeca Baleiro foi bom, mas como eu já esperava que fosse gostar, fico sem vontade de comentar. Maná também. A única coisa que eu comentaria é: não entendi se eles são tipo brother do Andreas Kisser ou alguém falou que ia ser legal botar um bom guitarrista brasileiro pra tocar Corazón Espinado. A resposta não muda nada, mas se alguém me elucidasse, eu ia achar legal.
Que mais?
Skank foi um show BEM chato. Todas as letras de todas as músicas de todas as fases foram devidamente inseridas no meu cérebro por osmose, mas eu só queria que o show acabasse logo. Por motivos musicais e porque o Samuel Rosa insistia em pedir para as pessoas levantarem os braços, rodarem camisas e bandeiras, prometendo que seríamos capa do jornal O Globo de domingo. E daí? E daí que às 20h30, depois de 6h de festival começado, num dia com máxima de 35° no Rio de Janeiro... well, os mocinhos não estavam muito cheirosos (eu provavelmente também já fedia à essa altura). Então, a lembrança que eu vou levar comigo do show do Skank é um cheiro de cebola que arde o cérebro. Ah, e a certeza de que o Samuel tá cobiçando o posto de apresentador dos Shows da Virada da Globo.
Maroon 5 foi meio decepção. Primeiro e mais importante, porque o Adam Levine não faz a menor questão de iludir as fãs meninas heterossexuais. Me senti lesada. Segundo que era um daqueles shows que dá a impressão de que se trata apenas de um bom funcionário cumprindo com as suas atribuições. Não mais que isso. Aquelas conversas com a plateia em estilo americano, agradecendo a presença bla bla bla. Mas não foi de todo mal, cantaram os hits todos, fizeram o povo levantar os bracinhos e gritar. Por isso foi só meia decepção.
Agora, deixe-me falar sobre Coldplay.
Lembra que eu falei que não era paixão? Pois então, agora é. Porque eu vi um show do jeito que eu gosto. Sem grandes parafernalhas à la U2, mas (também por isso) foda de lindo! Nos detalhes visuais, na escolha inteligente do setlist, mas principalmente na apresentação de pessoas que fazem uma coisa com paixão. Não sei muito bem explicar o sentimento, mas ouvir música boa e ter a visão do Chris Martin fazendo um show com tanto prazer e dedicação é o tipo de experiência que eu agradeço pela oportunidade de ter tido.
Eu não vou lembrar a ordem das músicas, mas eu quero guardar a lembrança da luz amarela em cima da multidão enquanto eles tocaram Yellow, do piano customizado, o Chris Martin debruçado nele, a introdução de Viva la Vida, do violão surrado, daquele braço suado pichando "Ri♥", do sorriso de satisfação no fim do show, de quem faz isso não só por dinheiro e fama.

Depois de sábado à noite, ficou mais fácil entender que fazer alguma coisa com tesão dá resultados melhores, e eu preciso acreditar nisso agora, mais do que nunca.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pra começar...


Setembro foi um mês de grandes mudanças na família.
A Andreia foi fazer intercâmbio na Califórnia e a ideia de ver as gêmeas separadas, mesmo antes do embarque, começou a me incomodar. Se pra mim - que sou um tantão mais velha, morei grande parte do tempo longe - já era difícil pensar na distância, fiquei imaginando como seria pra Nathalia, que além de perder temporariamente a companhia da irmã com quem sempre esteve grudada ia ter que lidar com o fato de ser "filha única" pela primeira vez.
Eu já estive nessa situação e vou dizer que só essa experiência renderia assunto pra um outro blog. Mas não é esse o foco desse aqui.
Esse aqui eu criei para dividir nossas impressões, morando em 3 cidades diferentes, dos interesses que nós descobrimos há muito, que temos em comum.
Espero que a gente consiga manter um ritmo de postagens que consiga diminuir a saudade nos próximos meses, e que registre nossa experiência individual nessa fase.